quinta-feira, agosto 11

Sobre ir e levar a tua dor

Tu és cruel, garota. Chega e aponta o dedo, magoa a ferida, entra não é bem vinda e se faz em casa onde não és. Tu és insensível, garota. Ignora os ocorridos, o sentido. Pega o espelho e veja o reflexo do teu egoísmo, garota. Tu és falsa, fingida, traíra e leva a perder o que nunca saberias estimar. Tu és fria, chata, boba e desajuda o amor. E, quem desajuda o amor, garota, contraria a própria vida, seca o ar. Vai-te, garota, vai-te que nada de bom tu me trazes.

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