quinta-feira, agosto 11

Grito mudo e isolado

O telefone que não toca. Me falta a calma que te sobra. Depois, ensaio um sorriso e finjo estar tudo bem. Tudo para não atrapalhar o riso dos olhos puxados. Pensei: se é para não desatar os laços que doem, eu desamarro os nós. Jogo, ao vento, as folhas secas, os galhos, os espinhos. Agora, sou só torcida para que o coração não traga o que a cabeça insiste em deixar pra lá.

Nenhum comentário: