terça-feira, abril 11

procura-se

se, de fato, há uma receita pra felicidade.
de duas uma: ou eu tinha e perdi
ou eu tinha e ela mudou.

versos feitos

eu fico aqui sonhando acordada
jun-tan-do
o antes
o agora
e o depois.

sábado, abril 8

sorte de hoje:

Seu sorriso singelo será sua salvaguarda garantida

quarta-feira, abril 5

diariamente

findo mais um dia cansativo e válido. saindo daqui às pressas pra não perder nem mais um segundo de sono. aliás, tenho sentido falta de deitar na cama, ouvir a chuva, ouvir uma música e pensar ou, simplesmente, não pensar em nada. ultimamente, tenho caído na cama e pufff.

terça-feira, abril 4

descrição.

são duas máscaras.
a vermelha, feliz, em cima.
a azul, triste, em baixo.
música e brilho ao redor.

A comédia e o drama estão sempre ali, dispostos lado a lado. Prontos pra serem consumidos, digeridos, absorvidos. Preços iguais, valores diferentes e respostas únicas.
Quando se está na platéia, entende-se quão fácil é decidir vestir uma máscara ou outra e percebe-se que ir de dez a um passa muito mais rápido do que de um a dez - pela simples analogia do "começar do zero".
Quase tudo vem em dois. Em par. Em concordância. Complemento. Oposição. Sinônimo. Antônimo. Tem o sim e o não que exigem a toda hora a escolha que implica na renúncia. Toda hora, escolhas e escolhas.
O vermelho lembra o coração, o amor. A força sangue (que invariavelmente me lembra escravos e me remete à garra da raça negra) que impulsiona.
Azul, pra mim é céu, onde olho quando tento achar quem não tá por perto; noite, ironicamente e tranquilidade.
Música e brilho fazem parte do mundo adquirido na infância e que tem se distanciado mas pelo qual deve-se lutar sempre. Trilha enche de magia qualquer espetáculo. Ela traz a força e a tranquilidade.
As máscaras e a música: paixão e vida. Não necessariamente nessa ordem. Juízo de fato.
Já o 'em cima' e 'em baixo', 'triste' e 'feliz' e quase todo o resto constituem-se em juízo de valor.

sapatilha

já que nesse país de dança não se vive, que ela me ajude a viver.

segunda-feira, abril 3

ilha.

Um querido me colou no msn um verso que me comparava a uma ilha. Justificando que tudo aquilo que vive cercado por tudo aquilo que o matou é uma ilha. Achei fofa a comparação e agradeço o cuidado que me inspirou. Eis a visão que tenho das ilhas:
Elas são um misto de magia, mistério e sensação.
Magia que invade os corações dos casais (drogados de paixão) e os acomoda na melhor cadeira pra ver o pôr do sol no fim da tarde.
Mistério que isola o executivo de todo o capitalismo e mesmo sem pôr fogo no escritório, aquilo não mais o incomoda.
E sensação, tão intensa, de que é preciso partir, cruzar o mar e chegar ao continente pra então poder seguir viagem.