segunda-feira, setembro 21

nariz

Falar do teu cheiro e do prazer que ele me dá é redundante. Falar do cheiro da tua boca, do teu corpo e da tua alma faz com que eu os sinta perto de mim. Mesmo com alguns longos e muitos metros a nos separar. Quero te sentir e te cheirar até esse cheiro me penetrar e me embriagar. Quero te cheirar como droga, com dependência. Quero te cheirar até me sentir tua e sentir que te tenho sem passado, só com o presente a nos amar e o futuro a nos esperar. Quero o cheiro de coisa boa que você me prometeu nas noites de amor. Quero o cheiro de estarmos só, sem ninguém a te desejar. Quero o cheiro da certeza desse nosso amor, desse nosso querer. Quero a certeza, mesmo sabendo que a incerteza que brota sempre que ruídos aparecem é uma das coisas que mais me faz tua. Quero o teu nariz, tão afilado, a apontar o caminho que nos espera. Quero o teu nariz a tentar driblar o meu no momento do beijo. Beijo de seda com nariz de taboca.

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