segunda-feira, agosto 16

meus olhinhos, nosso aperto.

São aquelas palavras em chamas vindas de uma boca sem coração. A dor é o que fica no meu peito, doida pra sair, pra virar ação e acabar com a minha expectativa de curar de leve as feridas do peito apertado... machuca a memória pensar nelas - as feridas - como tatuagem e foi você, sim, quem a imprimiu como ela é. E pra razão, assim, como se os meus sentimentos bons estivessem protegidos dos seus ruins. Dentro do peito pequeno falta espaço pra caber a mancha grande que vem de você - ou mesmo vontade, se no mundo das vinganças tudo se corrói... E a brasa do seu nome, acesa como aquilo que passou e doeu, faísca os arrependimentos constantes de um dia contigo ter cruzado, certos de que você só trouxe dor e nada mais.

Nenhum comentário: