domingo, abril 11

Em que lugar a gente se perde a ponto de não ver mais o monstro no espelho?

Como em um Lego, as peças vão se sobrepondo. Fazendo a torre crescer. Ela cuida para equilibrar, mas as mãos são fraquinhas. Ela não consegue firmar uma peça na outra. Falta força. A torre sobe meio torta. Qualquer vento vai balançar. Qualquer chuva, fazer cair. Mas a torre cresceu com as cores cuidadosamente colocadas uma ao lado da outra. De modo que, ao olhar de longe, dê a cada um uma vontade grande de fazer parte do conto-de-fadas. Tirar a cor seria parar a brincadeira. Se é para sonhar, que seja completo. Ela cuida da forma, cor, disposição e ordem de cada pedaço colocado. Quem vê de fora, não entende. Nem nunca entenderá...

Há monstros, bruxas, gnomos, príncipes e princesas em torno da sua história que só fechando os olhos para conseguir entender...

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